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Salário mínimo sobe só R$ 103 e vai para R$ 1.621 em 2026: aumento real vira pó com inflação

Nesta quarta-feira (10/12/2025), o Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026 (com pagamento efetivo em fevereiro), um aumento de R$ 103 em relação aos atuais R$ 1.518 – equivalente a 6,79%. O valor final resulta de R$ 1.620,99 calculado, arredondado conforme lei, após divulgação do INPC pelo IBGE, que registrou 0,03% em novembro e acumula 4,18% em 12 meses.

Principais Pontos do Reajuste:

  • Cálculo: Pela regra constitucional (art. 7º, IV, da CF/88, válida até 2023 e mantida em discussões), combina correção pela inflação (INPC de 2025) + ganho real limitado pelo PIB de 2024 (3,4%, mas arcabouço fiscal restringe a 0,6%-2,5%). O resultado é inferior à estimativa inicial da LDO 2026 (R$ 1.627).
  • Impacto fiscal: Cada R$ 1 de alta gera R$ 420 milhões extras em despesas; o aumento total custará cerca de R$ 43,2 bilhões em 2026, afetando contas públicas, incluindo revisão de projeções orçamentárias.
  • Benefícios vinculados:
    • Aposentadorias e pensões: 25,8 milhões de beneficiários do INSS (12,2 milhões acima do mínimo) terão reajuste pelo INPC acumulado até dezembro (ainda pendente).
    • BPC: Valor mensal sobe para R$ 1.621; limite para elegibilidade (renda per capita familiar) cai para 25% do mínimo (R$ 405,25), com exceções até 50% (R$ 810,50).
    • Seguro-desemprego: Primeira faixa mínima passa a R$ 1.621.
    • PIS/Pasep: Regras de elegibilidade mudam em 2026, mas valor segue o piso.
    • Margem consignável: Limite sobe para R$ 567,35 (35% do mínimo); para BPC, R$ 486,30 (30%).

Contexto e Perspectivas:

O reajuste beneficia diretamente 59,9 milhões de pessoas (Dieese), mas é criticado por ficar aquém do necessário para sustento familiar – o Dieese estima R$ 7.158 para uma família de quatro em SP. Há debates sobre desvincular benefícios previdenciários do mínimo para equilibrar contas fiscais, sem ganho real acima da inflação. O governo Lula prioriza a valorização, mas o arcabouço fiscal impõe limites. O valor será oficializado na LOA 2026; INPC de dezembro (divulgado em janeiro) ajustará benefícios adicionais

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Copom joga balde de água fria: Selic fica em 15% e corta qualquer esperança de juros mais baixos em 2025

 

Nesta quarta-feira (10/12/2025), em sua última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 15% ao ano pela quarta vez consecutiva. Esse é o maior patamar desde julho de 2006 (quando estava em 15,25% a.a.), refletindo uma postura conservadora para conter a inflação persistente, apesar da desaceleração econômica e de pressões do governo Lula por cortes nos juros.

Principais Pontos da Decisão:

  • Inflação em foco: A inflação segue em trajetória de arrefecimento, mas ainda acima da meta de 3% (com tolerância de 1,5 p.p.). Projeções do Copom revisadas: IPCA de 4,4% em 2025 (abaixo do teto de 4,5%) e 3,5% em 2026 (acima do centro da meta). Expectativas de mercado (Focus) indicam 4,4% para 2025 e 4,2% para 2026.
  • Atividade econômica: Há moderação no crescimento do PIB (avançou apenas 0,1% no 3º trimestre), mas resiliência no mercado de trabalho (desemprego em 5,4%, menor nível histórico). O Copom destaca expectativas "desancoradas" e pressões em preços como energia e alimentos.
  • Comunicado duro: Sem sinalização de corte iminente, o comitê reforça a necessidade de uma política "significativamente contracionista por período bastante prolongado" para convergir a inflação à meta. Cortes são adiados para 2026, possivelmente no primeiro trimestre, ampliando a diferença de juros com os EUA (que cortou recentemente).
  • Impacto nos mercados: A decisão era esperada, mas o tom hawkish (duro) frustrou expectativas de flexibilização, jogando "água fria" nos investidores. A Selic serve de referência para crédito e investimentos, influenciando empréstimos, poupança e títulos públicos.

Contexto e Perspectivas:

A manutenção ocorre em meio a um cenário externo incerto (como o "shutdown" nos EUA) e interno de PIB fraco, mas com riscos fiscais e cambiais (dólar em R$ 5,35 no cenário de referência). O Copom enfatiza vigilância e readiness para ajustes se necessário. A próxima reunião será em 27-28/01/2026. Analistas preveem Selic em 12,25% ao fim de 2026, mas o ano eleitoral pode complicar reduções. O BC prioriza a credibilidade anti-inflacionária, evitando descumprimento da meta contínua (instituída em 2025).

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Gilmar recua e devolve ao povo o direito de pedir impeachment de ministros do STF

Nesta quarta-feira (10/12/2025), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu parcialmente sua própria liminar de 3 de dezembro, que havia alterado trechos da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) relativos ao afastamento de ministros da Corte. A decisão atende a um pedido da Advocacia do Senado, visando abrir diálogo institucional e aguardar a votação no Congresso de um projeto de lei que atualize o rito de impeachment (PL 1.388/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco - PSD-MG).

Principais Mudanças:

  • Suspensão da exclusividade da PGR: Gilmar recuou no ponto que reservava apenas à Procuradoria-Geral da República (PGR) o direito de apresentar denúncias por crime de responsabilidade contra ministros do STF. Agora, qualquer cidadão ou entidade pode protocolar pedidos diretamente ao Senado, restaurando a prática anterior.
  • Quórum mantido: A exigência de 2/3 dos senadores (em vez de maioria simples, ou 21 votos) para abertura do processo no Senado permanece em vigor, visando proteger a vitaliciedade e a independência judicial.
  • Julgamento adiado: O referendo da liminar, previsto para 12/12 no plenário virtual, foi retirado de pauta e transferido para sessão presencial, com data a ser definida pelo presidente do STF, Edson Fachin (provavelmente em 2026).

Contexto e Impacto:

A liminar inicial visava equilibrar os poderes, evitando abusos com quórum baixo e legitimidade ampla para denúncias, que poderiam comprometer o Judiciário. A suspensão é vista como um gesto de harmonia entre STF e Legislativo, catalisado pela reação do Parlamento e pelo avanço do PL no Senado, que discute regras mais claras, incluindo a proibição de usar o mérito de decisões judiciais como base para impeachment. Presidentes recentes do Senado, como Rodrigo Pacheco e Davi Alcolumbre, foram elogiados por Gilmar por sua postura "prudente" ao arquivar pedidos sob pressão política.

O caso tramita nas ADPFs 1259 e 1260, ajuizadas pelo partido Solidariedade e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Até o momento, não há indícios de processos ativos contra ministros específicos, mas a decisão reforça o debate sobre accountability e separação de poderes no Brasil.

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Austrália Inicia Proibição Mundial de Redes Sociais para Menores de 16 Anos



A Austrália ativou em 10 de dezembro de 2025 uma lei pioneira que proíbe contas em redes sociais para usuários menores de 16 anos, desativando milhões de perfis em plataformas como TikTok, Instagram, Facebook, Snapchat, Reddit, X, YouTube, Twitch e Kick. A medida, aprovada em novembro de 2024, impõe multas de até 49,5 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 195 milhões) por falhas em bloquear acesso de crianças e adolescentes.

Plataformas Afetadas e Medidas

Plataformas devem adotar "medidas razoáveis" de verificação etária, como análise de dados de usuários, para remover contas existentes e impedir novas criações abaixo de 16 anos. Já foram desativadas mais de 200 mil contas no TikTok, 440 mil no Snapchat, 150 mil no Facebook e 350 mil no Instagram para jovens de 13 a 15 anos. Usuários sem conta ainda visualizam conteúdo, mas perdem funções de postagem, comentários e mensagens.

Motivações e Críticas

O primeiro-ministro Anthony Albanese defende a lei como proteção contra ansiedade, predadores, cyberbullying e algoritmos viciantes, que contribuem para suicídios e automutilações entre jovens. A comissária eSafety, Julie Inman Grant, supervisionará a aplicação, com relatório até o Natal de 2025. Críticos questionam a eficácia, alegando contornos via VPN e falta de privacidade na verificação.

Impacto Global

A Austrália se posiciona como "primeiro dominó" mundial, inspirando debates em outros países sobre restrições a big techs. Plataformas como TikTok e Meta afirmam cumprir a lei, apesar de oposições iniciais. O governo monitorará evasões, como postagens de praias australianas revelando localizações.

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PL da Dosimetria: Aprovado na Câmara e em Rota para o Senado

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada de 10 de dezembro de 2025 o PL 2162/2023, conhecido como PL da Dosimetria, que recalcula penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, beneficiando condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e pela "trama golpista", incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto passou com 291 votos a favor e 148 contra, em meio a tensões como a retirada forçada de um deputado e agressões a jornalistas.

Mudanças nas Regras Penais

O projeto altera o Código Penal e a Lei de Execução Penal, unindo crimes de tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito em concurso formal próprio, evitando soma de penas. Para atos em "contexto de multidão", reduz a pena de um terço a dois terços se não houver liderança ou financiamento, e facilita progressão de regime com remição por trabalho (3 dias por 1 descontado) ou estudo (6 dias por 1). Líderes de organizações criminosas precisam cumprir ao menos 50% da pena.,

Repercussões Políticas


O governo Lula enfrenta derrota, com o PL visto como suavização de sanções aos atos antidemocráticos, e um possível veto poderia ser derrubado pelo Centrão. A oposição bolsonarista celebra como meia-vitória, após recuar de anistia total. No Senado, senadores do Centrão resistem a votação direta no plenário.

Próximos Passos no Senado

O texto chegou ao Senado em 10 de dezembro e será analisado pela CCJ, com relatório de Esperidião Amin (PP-SC) previsto para 16 ou 17 de dezembro. Davi Alcolumbre (União-AP) defende aprovação ainda em 2025, mas Otto Alencar (PSD-BA) alerta para possível pedido de vista, adiando para 2026.

Crise nos Correios: Prejuízos Bilionários e Plano de Resgate em Xeque

Por Redação Sintonize o Som - 08 de dezembro de 2025

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ícone da logística nacional por mais de 350 anos, vive sua pior crise financeira da história. Com prejuízos acumulados que superam R$ 6 bilhões só nos três primeiros trimestres de 2025, a estatal acumula 13 trimestres consecutivos de resultados negativos, iniciados no final de 2022. O rombo, que já representa mais da metade do déficit previsto para todas as estatais federais neste ano (R$ 9 bilhões no total), pressiona as contas públicas e obriga o governo a contingenciar R$ 3 bilhões em gastos de ministérios para cumprir as regras fiscais.

O presidente Emmanoel Schmidt Rondon, empossado em setembro, admite que a recuperação só deve ocorrer em 2027, dependendo de um socorro bilionário. "Estamos reestruturando para reequilibrar as contas em 2025 e 2026", afirmou Rondon em coletiva recente. Mas o caminho é árduo: o Tesouro Nacional rejeitou a garantia para um empréstimo de R$ 20 bilhões (R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 10 bilhões em 2026) proposto por bancos como Banco do Brasil, Caixa e instituições privadas, devido a juros elevados (cerca de 18% ao ano). Sem o aval, a estatal precisa de R$ 6 bilhões emergenciais só para fechar o ano.

O Que Levou os Correios ao Colapso?

A crise não surgiu do nada. Especialistas apontam uma combinação letal de fatores:

- Perda de Mercado para Concorrentes Privados: Outrora detentora de 50% do setor de encomendas, a ECT caiu para 25%. Empresas como Jadlog e Loggi cresceram com entregas mais ágeis e tecnologia moderna, enquanto a frota dos Correios está sucateada por falta de investimentos. O e-commerce explodiu, mas a estatal não acompanhou.

- "Taxa das Blusinhas" e Queda na Receita Internacional: O novo marco regulatório de importações, implementado em 2024, reduziu a receita com encomendas internacionais de R$ 2,1 bilhões (1º semestre de 2024) para R$ 815 milhões (2025). Essa "taxa" – cobrada sobre compras baratas no exterior – beneficiou o varejo nacional, mas esvaziou o caixa da ECT, que dependia de até 25% de seu faturamento desse serviço.

- Dívidas e Gastos Descontrolados: Empréstimos de R$ 2,35 bilhões tomados em 2024 e 2025 para cobrir déficits vencem agora, com juros de R$ 157 milhões só no terceiro trimestre. Além disso, precatórios e ações trabalhistas explodiram: de R$ 483 milhões em 2024 para R$ 2,1 bilhões em 2025, com quase 60 mil processos em aberto – metade deles protocolados nos últimos 12 meses.

- Má Gestão e Interferência Política: Cortes em investimentos, frota obsoleta e indicações políticas para diretorias são criticados. A ex-diretora financeira, Maria do Carmo Lara Perpétuo (PT-MG), foi demitida em fevereiro após polêmicas. Funcionários relatam assédio moral e falta de transparência em audiências no Senado.

- Passivo Previdenciário: A estatal destinou R$ 7,6 bilhões do caixa para cobrir o rombo no Postalis, fundo de pensão dos empregados, agravando a liquidez.

A receita líquida despencou 12,7% nos nove primeiros meses de 2025, para R$ 12,3 bilhões, enquanto custos com pessoal subiram com reajustes salariais de 4,11%.

Medidas de Emergência: Demissões, Fechamentos e Cortes

Para estancar a sangria, os Correios aprovaram um plano de reestruturação que prevê economia de R$ 1,5 bilhão em 2025:

Outras ações incluem teto de gastos de R$ 21,96 bilhões para 2025, suspensão de contratações terceirizadas e renegociação de contratos com corte mínimo de 10%. Um marketplace próprio deve ser lançado ainda este ano, e há captação de R$ 3,8 bilhões com o New Development Bank (NDB) para investimentos.

Impactos Sociais e no Governo

A crise vai além dos números. Empregados protestam: o Sintect-SP aprovou indicativo de greve para 16 de dezembro, após a estatal vetar o "vale-peru" (bônus de Natal de R$ 2,5 mil) e prorrogar o acordo coletivo sem reajustes. "Estamos pagando pela má gestão", diz Emerson Marinho, da Fentect. Funcionários relatam atrasos em pagamentos e condições precárias, agravando o passivo trabalhista de R$ 700 milhões.

No governo, o rombo força bloqueios orçamentários, tirando recursos de saúde e educação. O presidente Lula nega privatização – "Os Correios são patrimônio nacional" –, mas especialistas como Marcus Pestana, da Instituição Fiscal Independente, alertam: "Cada real subsidiado é dinheiro a menos para o povo". A oposição cobra transparência, enquanto sindicatos defendem o papel social da estatal em áreas remotas.

Nas redes sociais, o tema ferve. Usuários como @SensoCrtico1 destacam o veto ao bônus de Natal, e @gazetadopovo projeta as 15 mil demissões. Memes sobre atrasos em entregas viralizam, ecoando a frustração cotidiana.

Perspectivas: Luz no Fim do Túnel?

Com o Natal se aproximando – pico de encomendas –, os Correios prometem "continuidade operacional". Mas sem o empréstimo, o risco de paralisia é real. O governo estuda alternativas, como aval parcial do Tesouro. Analistas preveem que, se o plano der certo, a estatal pode voltar ao azul em 2027, focando em logística verde e digitalização.

Os Correios, que conectam o Brasil há séculos, agora lutam pela sobrevivência. Resta saber se o "carteiro rei" renascerá ou se tornará relíquia. Fique ligado no Sintonize o Som para atualizações.

Jim Caviezel Vive Bolsonaro: Filme "Dark Horse" Revela Imagens de Bastidores e Entra em Polêmica



Sintonize o Som – 08 de dezembro de 2025 – O filme "Dark Horse" (O Azarão), que retrata Jair Bolsonaro como herói vítima de conspiração durante o atentado de 2018, vazou imagens dos bastidores com o ator Jim Caviezel, de "A Paixão de Cristo", no papel principal. As gravações, iniciadas em outubro em São Paulo, foram concluídas no Brasil após três meses, com a produção agora em pós nos EUA para estreia em 2026.

Elenco e Enredo Heroico

Jim Caviezel interpreta Bolsonaro, com Lynn Collins, Esai Morales e Felipe Folgosi como policial federal no elenco internacional. O roteiro de Mário Frias (PL-SP), dirigido por Cyrus Nowrasteh, foca o atentado em Juiz de Fora como trama de esquerda e crime organizado, incluindo flashbacks de Bolsonaro militar contra tráfico nos anos 80. Filhos como Flávio (Marcus Ornellas), Eduardo (Eddie Finlay) e Carlos (Sergio Barreto) aparecem em cenas hospitalares.

Vazamentos e Sigilo Extremo

Fotos e vídeos multiplicam-se nas redes apesar de força-tarefa anti-vazamento, com revistas em equipe e sigilo total por serem gravadas em inglês. Mário Frias compartilhou teaser nos bastidores, elogiando Caviezel como símbolo de fé e agradecendo Tarcísio de Freitas. Apoiadores celebram o projeto como batalha cultural via cinema.

O longa promete tom conservador, reacendendo debates sobre cinema político.

Paramount declara guerra à Netflix e lança megaoferta de...


Sintonize o Som – 08 de dezembro de 2025 – A Paramount Skydance elevou a disputa pelo controle da Warner Bros. Discovery a um novo patamar nesta segunda-feira (8), com uma oferta hostil de US$ 108,4 bilhões pela empresa inteira, superando o acordo recente da Netflix. A proposta, de US$ 30 por ação em dinheiro, representa um prêmio de 139% sobre o preço das ações e US$ 18 bilhões a mais em valor imediato que a oferta da Netflix, de US$ 27,75 por ação em mistura de dinheiro e ações pelos ativos de TV, cinema e streaming.

Contexto da Guerra de Lances

A Netflix anunciou na sexta-feira (5) a vitória em uma disputa que incluiu Paramount e Comcast, por um valor estimado em US$ 72 bilhões a US$ 82,7 bilhões, excluindo canais a cabo como CNN e TNT. A Paramount, liderada por David Ellison, submeteu seis propostas desde setembro, todas rejeitadas, e agora vai direto aos acionistas, acusando o conselho da Warner de favorecer a Netflix em um processo "tendencioso". As ações da Warner subiram 6,4% para US$ 27,60, enquanto as da Netflix caíram 4,7% e as da Paramount avançaram 5,5%.

Reações Políticas e Regulatórias

O presidente Donald Trump questionou publicamente o acordo Netflix-Warner, afirmando que monitorará o Departamento de Justiça, preocupado com a concentração de mercado. A Paramount destaca menor risco antitruste, com 43% do streaming global versus maior domínio da Netflix, e compromete US$ 54 bilhões em dívidas via Bank of America, Citi e Apollo, além de sinergias de US$ 6 bilhões. Críticos, incluindo sindicatos de Hollywood, temem demissões, cortes em produções cinematográficas e preços mais altos para consumidores.

Impactos para Hollywood e Streaming


A fusão Paramount-Warner preservaria a empresa inteira, impulsionando investimentos em conteúdo e cinemas, segundo Ellison, criando uma "Hollywood mais forte" contra big techs como Apple. A Netflix prometeu manter estreias nos cinemas e integrar HBO Max, mas enfrenta multa de US$ 5,8 bilhões se o deal falhar em aprovações. Analistas veem na disputa uma consolidação necessária no setor, pressionado por quedas em TV a cabo e concorrência feroz.



A Estratégia de Bolsonaro: Flávio como Pré-Candidato e a Pressão...

 A Estratégia de Bolsonaro: Flávio como Pré-Candidato e a Pressão pela Anistia aos Presos do 8 de Janeiro

Por Equipe Sintonize o Som – 08 de dezembro de 2025

Em um movimento que mistura astúcia familiar e sobrevivência política, o ex-presidente Jair Bolsonaro, preso desde novembro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, indicou seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. A decisão, confirmada nesta sexta-feira (5) pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, surge em meio a uma condenação que impõe 27 anos e três meses de prisão ao ex-mandatário por tentativa de golpe de Estado, além de inelegibilidade até 2060. Mas por trás da escolha, analistas veem uma estratégia clara: evitar o esquecimento do bolsonarismo e reacender o debate sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

 O Contexto da Prisão e da Inelegibilidade: Um Golpe Contra a Democracia?

A saga judicial de Bolsonaro ganhou contornos definitivos em setembro de 2025, quando a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou por liderar uma organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A pena, em regime inicial fechado, foi ratificada em novembro, levando à prisão preventiva do ex-presidente após ele danificar a tornozeleira eletrônica durante prisão domiciliar.  Antes disso, decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já o tornavam inelegível até 2030 por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha de 2022. 

Para os bolsonaristas, trata-se de uma "perseguição política" orquestrada pelo STF, especialmente pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. A defesa alega parcialidade, ilegalidade na delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e cerceamento de defesa, mas o STF rebateu, destacando provas irrefutáveis de uma trama para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.  Sete aliados, incluindo ex-ministros como Walter Braga Netto e Augusto Heleno, também foram condenados, marcando a primeira vez na história brasileira que um ex-presidente é punido por tentativa de golpe.

Flávio Bolsonaro: O Herdeiro Escolhido para Não Esquecer o Nome da Família

Flávio, de 44 anos, advogado e empresário eleito senador pelo Rio de Janeiro em 2018, assumiu o papel de porta-voz oficial da família desde a prisão do pai. Em visita à PF na terça-feira (2), ele ouviu pessoalmente a indicação de Bolsonaro para liderar o PL na corrida presidencial. "É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação", escreveu o senador em suas redes sociais.  

A escolha surpreendeu o mercado financeiro e parte da direita, que articulava nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou o irmão Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Flávio, visto como mais moderado que os irmãos, é apostado para unificar o PL e preservar o "capital político" da família, com viagens pelo país para montar palanques e confrontar o governo Lula. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, deve disputar o Senado pelo DF, enquanto um nome de centro pode ser vice na chapa.  

No X (antigo Twitter), a reação foi imediata: apoiadores como Débora Menezes celebraram "o Capitão já decidiu", enquanto críticos, como o presidente do PP, Ciro Nogueira, questionam a viabilidade sem pesquisas sólidas.  Eduardo endossou "100%", mas o Centrão – que já negociava sucessores com Tarcísio – vê na jogada um risco de isolamento do bolsonarismo radical.   Flávio condicionou sua desistência à liberdade do pai: "Só se Bolsonaro estiver livre, nas urnas, caminhando com seus netos". 

A "Apunhalada pelas Costas" da Direita e do Centrão

Bolsonaro, outrora ícone da direita, sente o peso da traição interna. O Centrão, pragmático, preferia Tarcísio para alianças amplas e estabilidade econômica – uma chapa com Michelle como vice era o cenário ideal no Planalto.  A indicação de Flávio azedou relações: o mercado reagiu com queda no Ibovespa e alta do dólar, perdendo R$ 62 bilhões em valor de bancos.  Líderes como Nogueira e Antônio Rueda (União Brasil) enfatizam "compromisso com o Brasil que precisa avançar", sem endosso explícito.  No PL, a estratégia é clara: Flávio como "teste de viabilidade" para medir apoio antes de 2026. 

Anistia aos Presos do 8 de Janeiro: O Fogo que Não Pode Esfriar

Não deixar o tema "esfriar" é o segundo pilar da jogada. Flávio prioriza a anistia "ainda neste ano", ampliando o PL 2.162/2023 para incluir não só participantes, mas apoiadores – doações, logística e posts em redes.   Aprovada urgência na Câmara em setembro, a proposta perdoa crimes como descrédito eleitoral e ataques a instituições, exceto hediondos, beneficiando os 898 condenados até janeiro de 2025.  

O PL pressiona Hugo Motta (Republicanos-PB) para votação imediata, com mais de 300 votos na urgência anterior.  Mas o governo Lula mobiliza a base contra: "Não há ambiente político", diz José Guimarães (PT-CE).  Relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) chama de "sonho de verão" anistia a Bolsonaro, propondo apenas dosimetria de penas.  No Senado, Cleitinho (Republicanos-MG) clama por "ampla, geral e irrestrita".  No X, bolsonaristas ecoam: "Anistia já! Libertem os inocentes torturados". 

Juristas alertam: anistia a crimes contra a democracia é inconstitucional, como no indulto a Daniel Silveira derrubado pelo STF.  Ainda assim, o tema pacifica ou polariza? Para o Planalto, favorece Lula; para o bolsonarismo, é o grito de guerra.

O Que Vem Pela Frente: Uma Direita Dividida ou Unificada?

A estratégia de Bolsonaro é um xadrez arriscado: Flávio herda o legado, mas carrega rejeição (atrás de Lula em pesquisas) e o peso de escândalos como a "rachadinha".  O Centrão observa, e atos como a vigília de novembro mostram base fiel.  Se a anistia avançar, pode libertar o "Capitão" para as ruas em 2026 – o "preço" de Flávio. Caso contrário, o bolsonarismo arrisca isolamento.

No Sintonize o Som, vemos nisso o pulso de uma nação polarizada: o desejo de justiça versus o clamor por perdão. 2026 promete ser épico – ou explosivo. Fique ligado!

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